terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A TELEVISÃO

Falar que a televisão é somente benéfica ou maléfica sob todos os aspectos é pensar de forma muito segmentada, haja vista que tudo que faz bem, um medicamento – por exemplo — se mal utilizado fará mal, podendo inclusive levar a vida do usuário a cabo. O mesmo pode-se dizer da televisão, a despeito de uma máxima de autor não lembrado de que “a televisão é um buraco onde você joga o seu tempo fora”, entretanto, só se pode acordar se o seu uso for demasiado e se nos estorvar o desempenho de outras atividades também construtivas e diversificadas. A formação cultural ou mesmo a informação cotidiana deve-se dar através de multi-meios, tais como literatura, teatro, televisão, música, etc, visando o contato com ideologias dos mais diferentes “matizes” e, assim, obter informações de fontes variadas, postar-se com visão crítica, porém, não preconceituosa. Também devem-se observar os programas televisivos com o mesmo senso crítico, comparando-os com outros meios de comunicação; todos eles são passivos de manipulação e isto, certamente, não é o que se quer. A sociedade deve exigir dos exibidores de televisão programas mais instrutivos e construtivos, principalmente para as nossas crianças que têm o seu caráter em formação. A saída pode ser a escolha sensata de horários e a intervenção adequada dos pais quanto à permissão ou não para as crianças verem determinados programas, sendo que os pais, de forma alguma, devem ser permissivos em demasia. Uma oração pode ser satânica ou cristã, e não deixa de ser uma oração, portanto não é a televisão que é nociva ou benéfica, e sim a mensagem veiculada por ela, portanto, cabe ao indivíduo e à família disciplinar o seu uso. 11022011

domingo, 11 de dezembro de 2011

É POSSÍVEL SALVAR A FILOSOFIA UNIVERSITÁRIA?

É ideia corrente que as atividades intelectuais – esse termo refere-se aqui a tudo que se relacione ao conhecimento – devem proporcionar melhorias à vida humana. Provavelmente as Ciências Humanas têm papel um pouco maior que as outras; por consequência, a filosofia que dentre as diversas características que possui – ou deve possuir – é a capacidade de desenvolver a estrutura do pensamento humano parece ser a que causa maior impacto na vida humana. Seguindo-se essa premissa podem-se elencar alguns comportamentos que devem ser incentivados e outros que devem ser eliminados – caso não, ao menos, evitados. Alguns dos quais são pertinentes ao docente; outros, ao discente e alguns outros, ao cidadão. A construção de obra de engenharia civil – propriamente dita – inicia-se pelo alicerce, e com a filosofia não deve ser diferente, a qual deve ocupar-se primeiramente com a base, a qual nada mais é que o homem que procura conhecer — o discente — o qual é o futuro nos mais diversos segmentos, inclusive o docente. Entretanto, como não se pode ocupar-se da base se não houver quem o faça, trataremos inicialmente de alguns quesitos inerentes ao docente. Não se devem esquecer os filósofos clássicos – visto que esses não só fundaram a ciência em pauta como auxiliam na inspiração no trajeto filosófico – porém, faz-se compulsório que se arejem as mentes com novas ideias, soluções e expectativas para uma sociedade que não está em época passada – a despeito de estudar seus diversos autores profílicos —, mas situam-se na idade contemporânea, em que tudo – ou quase – são diferentes; porém, não necessariamente melhor, independente do parâmetro de comparação. É preciso que haja um relacionamento franco, amistoso e sério entre as partes. Deve o professor despojar-se de qualquer sentimento ou comportamento que diminua, afaste o aluno – tais como — a arrogância, a pose de detentor do saber, a deseducação social e a ausência do ensinar. Veja o caso do curso noturno de filosofia, da UFPR: fora constado de maneira informal de que, nos anos de 2010 e 2011, cerca de 50% do alunado desistiram já no primeiro semestre. É óbvio que as causas são diversas, entretanto, é sabido que muito se deve às características indesejáveis do professorado. O docente deve aspirar ao desenvolvimento de sua área e ao interesse dos públicos interno e externo por ela, e não o contrário. Eles podem e devem indicar filósofos-modelos – a serem exemplos, no que tange ao seu desprendimento do mundano em benefício do desenvolvimento intelecto-social, ao seu denodo na produção científica e, quiçá, publicação para leigos—, entretanto, não é aconselhável fazer proselitismo de quem quer que seja. Visto que se o instruendo não estiver preparado para discernir o que lhe convém pode tornar-se um fanático, ou portar-se como uma ave que imita a fala, com apenas meia dúzia de palavras, normalmente pouco conhecidas com o cunho de lhe conceder erudição. Reconhece-se que nem todo indivíduo que se liga – ou quer se conectar – à filosofia é um filósofo ou o será; contudo, como a formação de um licenciado e/ou bacharel não se dá senão a duras penas, é aconselhável que seja usado um modelo – por exemplo, o filósofo K – na iniciação do pretenso conhecedor. Tal procedimento deve ocorrer só até certo ponto, para que se propicie o desasnar do neófito. Quando ele atingir um nível de segurança é interessante que prossiga com autonomia – elimine-se a imitação do exemplo. A evolução de uma entidade ou conjunto de ideias não deve estar à mercê de um indivíduo — como, por exemplo, o professor Z ou pesquisador Q ser o seu emblema —, muito embora, não devamos esquecer-nos que elas (as entidades) existem para a sociedade, um homem ou um conjunto deles não deve ser massacrado em prol de determinada instituição; bem como nenhum desses deve ser o ícone dela. Ambos, embora a entidade seja um ser inanimado, precisam um do outro para que as existências se façam. Que não apenas se oriente a ler os clássicos, mas que se ensine à exaustão como se deve lê-los e interpretá-los com propriedade; principalmente porque se tem uma educação escolar precária em nosso país, o que torna fato de que há muitos alunos que não conseguem ler, não porque não querem, mas porque não o sabem. Se alguém disser que não é papel da universidade, pode-se até concordar, porém não tentar amenizar o disparate também não resolve o caso, visto que o tempo não retrocede, e gente com poder deliberativo que o resolva parece inexistir. Seguindo-se no raciocínio da educação deficitária, também deve-se ensinar ao aluno redigir bem e em profusão, visando a produções acadêmicas e para leigos (público em geral). Preparar o discente para fazer apresentações ao vivo de assuntos filosóficos, com intuitos acadêmico e leigo. Contudo, para tal é necessário que o docente seja treinado previamente para eliminar o seu desconforto frente ao público e transmitir essas capacidades ao discente. Escrever textos acadêmicos em profusão e divulgá-los — sempre que possível — nos diversos meios de comunicação, de forma leiga (explicar os pensamentos filosóficos, neutralizar ou explicar os jargões). Ter sempre como fim o entendimento da mensagem Não fechar os olhos para o que não está na literatura especializada e encarar que a realidade faz parte do mundo fantástico. É preciso que o professor de filosofia seja um cidadão do seu tempo (época); reflita sobre temas que representem a realidade social do momento e ensine o aluno a fazê-lo. Ele deve autoinstruir-se com vistas ao aprofundamento e à diversidade cultural, distanciar-se da superespecialização, bem como estimular o instruendo na mesma direção. Não pensar, comportar-se, como se a filosofia fosse uma exclusividade – ou uma técnica – dos componentes da academia. Professores devem estruturar e estimular debates sobre as ideias dos filósofos, todavia, jamais com vistas a destruir um e construir outro — o de sua preferência –, comumente o ator principal, quando não único, de suas dissertações e teses. O docente deve esquivar-se do endeusamento de filósofos e/ou outros professores. Deve aspirar a uma filosofia nacional ao nível dos maiores centros americanos e europeus. Bem como ter em mente a independência da capacidade de pensar sob o jugo do exterior, e trabalhar simultaneamente para independência interna — dos pensadores acadêmicos e com a devida proporção do homem comum —, aquele que melhora e desenvolve a sociedade (aquela que não eleva o PIB — Produto Interno Bruto —, pelo menos, não direta e imediatamente). Atuar livre dos dogmas, já que só assim pode-se evoluir nos pensamentos, ensinar uma filsofia embasada nos mais diversos e adversos estudiosos. Através da filosofia, propiciar a construção da capacidade crítica do indivíduo, de modo a desenvolvê-lo político-socialmente; visto que indivíduos podem modificar o seu meio. E jamais, de forma alguma, facultar ou incentivar a suspensão do juízo, já que na verdade é a única coisa que — realmente — todos podem ter a posse. Não excluir a comunidade externa das atividades universitárias, contudo, isso requer primeiramente não aterrorizar a interna — os discentes. Se não se der nada para melhorar a vida delas, que também não as desbarate da assertiva de Marx de que “... A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo desumano,... Ela é o ópio do povo”. Não apresentar conflitos, incongruências aos neófitos da academia, à mídia e ao leigo. Isso distancia, leva ao descrédito por meio da incompreensão de quem não esteja cônscio de seu papel intelecto-social e/ou não tenha ainda a sua fundamentação para reflexionar sobre eles e digeri-los. O discente está na maior parte das vezes sob o direcionamento docente, porém, faz-se importante que ouse não construir a sua vida acadêmica sob a tutela de quem quer que seja (professores ou pensadores). Dentre as sua atribuições para um bom desempenho das atividades futuras, não listaríamos poucas.Ele deve ler os filósofos, mas é necessário arejar a mente com a maior variedade de literatura e atividades sócio-político-culturais, de modo a sempre possuir parâmetro de comparação. Deve relacionar-se franca, amistosa e seriamente com todas as pessoas, indistintamente da condição sócio-intelecto-funcional. Livrar-se de qualquer sentimento ou comportamento que prejudique o seu progresso multidisciplinar — cultural, caráter, social etc. A despeito de qualquer dificuldade que se lhe apresentar, lembrar que estar numa universidade (qualquer que seja ela, não é privilégio de muitos). Aspirar sempre ao desenvolvimento de sua área e tudo que seja correlato aos seus povo e país; procurar os exemplos de virtude no âmbito filosófico, não discriminar os filósofos e estudiosos em gerais, só os criticar quando tiver base para fazê-lo, visto que muitas vezes as circunstâncias vividas são um tanto díspares das hodiernas. Ter sempre em mente que a crítica por si só é amarga e desoladora, porém, não deixar de exercitá-la, mesmo que solitariamente. Afinal, ela é um bom exercício mental, se executada com critérios. Após a análise de orientações recebidas, acatar o que for lícito para o desenvolvimento a que se propõe na universidade; ainda mais sabendo-se da importância que pode ser a filosofia, conforme lido acima a respeito do docente. Dentre essas sugestões, não recuse uma e esmere-se em todas que forem possíveis. Reconhecer as suas limitações, porém, jamais contentar-se com elas; tem-se muito a aprender; o conhecimento humano e o que está por ser conhecido mora ao lado do inimaginável. Lembrar-se de que a filosofia é para melhorar a vida humana (esse é o Bem Supremo) e não para o próprio deleite em shows, ou algo a que se assemelhe. É necessário viver o que se aprende, independente de onde seja ou esteja — se houver viabilidade. Eliminar o endeusamento de filósofos, professores e/ou quem quer que seja. Evitar os dogmas, visto poder-se evoluir sem esse atrelamento que escraviza a mente. Quanto ao cidadão, ele nem sabe o que a universidade pode oferecer-lhe; mais uma coisa é certa: se oferecerem-lhe algo bom e plausível para a sua vida ( a emancipação do homem) e perceber que não se trata de misericórdia de seu empregado — pois, aquele é o mantenedor de toda entidade pública —, ele não recusará conhecer a filosofia e empregá-la. A bem da verdade, a população é um tanto curiosa, e porque não dizer interessada, a respeito da filosofia; haja vista que conhecimento só é útil se se puder entendê-lo e aplicá-lo no cotidiano. Nesse status de cidadão coloca-se também o estudante do ensino médio. Utopia por utopia, o jovem já possui as suas. Posto isso, pensa-se que a construção da ponte para ultrapassar o grande precipício entre universidade (docente), discente (universitário) e o público em geral( discente secundário e o povo) requer da universidade uma maior participação em relação aos demais e adequação à realidade. Possível é, resta saber se ela quer e se está preparada para fazê-lo. Porque se ela tivesse ambas as condições já o teria feito. 250611

sábado, 26 de novembro de 2011

Ocuppy Wall Street and all the world (Ocupe Wall Street e o mundo todo)

Muitos apoiam a ideia do Ocuppy Wall Street e seus desmembramentos, outros desconhecem, outros o ironizam e ou repudiam. Dentre as assertivas apresentadas, penso que a mais nefasta é o desconhecimento dele ou ignorá-lo – no sentido de desdenhar – visto que o que se tenta articular afeta a todos desde os não aquinhoados – ou menos – até os mais mais.

Entretanto, ater-se ao fator econômico é discursar e ansiar por algo um tanto simplório, há que se buscar algo tão – quiçá mais – importante que o nosso bem-estar material.
Há que responsabilizar o capitalismo, muito embora até hoje se desconheça um substituto melhor, pelo incentivo e pela atual busca excessiva do consumo, a qual vitimou o homem em detrimento da busca do ser homem (ser humano, sensível, solidário às causas que afetam a todos – ou a maioria – e não apenas pela capacidade de consumir).

Por que não responsabilizá-lo por esta materialização, individualização excessiva, e reivindicar o seu abrandamento, visto que o cessar é impossível, para que o homem seja homem e não um ser que consome e que quer consumir infinitamente, não apenas os produtos de alta tecnologia, mas também mais e mais roupas de grifes, mais e mais comida a ponto de tornar a obesidade uma pandemia, da qual bem sabemos as consequências para este ser que sucumbe.

Há que se pleitear mais educação – não digo escola, embora também – educação que o permita saber quem é, entender a sua sociedade, seus problemas e, pelo menos, saber tentar resolvê-los, visto que a obtenção ou o restabelecimento do poder de consumo não abranda ou elimina o que realmente aflige a espécie que desconhece e desrespeita a si mesma.

Apontar os bancos, cujas reclamações sobre eles aumentaram no Brasil 44,9% nos primeiros 10 meses de 2011(*), que obtém lucros crescentes ano a ano à custa de sacrifícios ou toleimice alheias não é o bastante, porém pode ser o começo. Só não pode esquivar-se de ver que há mais problemas numérica e qualitativamente.

Como dizia um cartaz em Wall Street “Prenda um de nós; dois mais aparecerão. Você não pode prender uma ideia”. Excelente enquanto sentença, mas tem que ser muito mais que isso, há que se fazer das palavras as atitudes para conseguir um futuro melhor para os habitantes e o seu planeta.

O mais estarrecedor é que se esquecem os ricos que sem pobres trabalhadores que possam consumir que deixará de haver ricos num futuro a medio ou longo prazo.

Muito me alegraria se os manifestantes ampliassem a sua lista de consumo, como por exemplo, paz, justiça, educação, saúde, meio ambiente não poluído, arte, amor, solidariedade, empatia e tantas outras características – bem como virtudes – que fazem um ser pleno ou que o encaminham. (*) Fonte: Metro Curitiba – 18/11/11. 22/11/11

sábado, 19 de novembro de 2011

Todas mulheres podem ser cheirosas

Um amigo disse-me que atrair-se por mulheres sedutoras, enigmáticas e sobretudo lindas – tais como algumas midiáticas – é fácil para qualquer homem, o qual não precisa ser um exacerbado; entretanto, ser homem de verdade é gostar, conquistar e conviver com as mulheres reais, aquelas do cotidiano, que nem sempre são e/ou estão belas, bem vestidas, educadas, carinhosas e de hálito agradável.
O verdadeiro homem é o que gosta da mulher só pelo fato de ela sê-lo.
Considero-me homem de verdade, porém, infelizmente nem sempre encontrei apenas componentes do primeiro grupo. Pelo contrário, a maioria era do segundo.
Na verdade, toda mulher após os adequados procedimentos é cheirosa. Quanto aos demais, cada caso é distinto. Espera-se não encontrar todos os malquistos adjetivos num mesmo espécime.
Mas não há dúvida de que todo homem fede. 19/11/2011

sábado, 10 de setembro de 2011

A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL




     A crise econômica mundial teve origem nos EUA e, por ser a grande potência econômica que é, passou a refletir no resto do planeta.
     Diz-se que as causas são os gastos estratosféricos dos americanos sem a segurança adequada, ou seja, havia empréstimos sem exigir bens ou capitais para afiançá-los.
     Esta crise que assola os países ricos e emergentes afeta, também, os pobres, tornando-os mais pobres ainda, devido à dependência desses em relação àqueles.
     Não se deve esquecer que a crise econômica sempre esteve presente na rotina dos países mais fragilizados.
     Para ilustrar, podemos ressaltar que dos cerca de 6 bilhões de habitantes da terra, aproximadamente 1,5 bilhões sobrevivem com menos de 1U$ ao dia. Isto sem nos aprofundarmos noutros aspectos, tais como, moradia, educação, saúde e infraestrutura urbana. Quadro que poderá ser agravado por esta crise.
     Renomados economistas internacionais apregoam que ela começava a arrefecer no ano de 2010; já outros, mais pessimistas ou realistas, propagam que o nosso mundo não retornará aos padrões econômico-financeiros pré crise 2008.
     Integrantes de diversos segmentos mundiais que lutavam pelo nivelamento das nações pelo padrão dos países ricos ou emergentes poderão testemunhar a aproximação da homogeneidade que esta crise poderá trazer, mas uma pelos níveis inferiores, ou seja, todos empobrecidos.
     Oxalá, isto seja uma chacota e, independentemente da vertente ideológica que abraçamos, devemos esperar melhoras. E o que estiver ao nosso alcance é aconselhável que se tente para amainarmos os resultados funestos e generalizados deste momento. 23/03/2009








quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CONCRETIZAÇÃO DE UM OBJETIVO


A consecução de qualquer objetivo em nossas vidas embasa-se, fundamentalmente, num planejamento eficaz e no trabalho árduo e ético.
A sua irrealização não deve ser atribuída aos óbices quaisquer que sejam eles, exceto o fim da existência ou incapacidades físicas e/ou mentais – que, porventura, podem surgir.
Se os impeditivos virmos, eles deverão ser níveis de capacitação para o avanço, já que todo grande objetivo não se realiza pelo simples fluir da própria natureza, requer-se proatividade dos personagens. Caso não, todo objetivo e todo ser humano seriam, respectivamente, concretizado e bem sucedido.
Se, por fim, a vitória não ocorrer, não deve ser a lamúria a justificativa de não ter perseverado o bastante. E o bastante é o perseverar eterno enquanto se há objetivo – vontade de conseguir. 18/07/2010

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Onde está o conhecimento?

Michelangelo perguntado como conseguiu esculpir a Pietá respondeu que não a tinha feito, ela já estava no bloco de pedra, ele apenas havia retirado o excesso para que ela aparecesse.
Concordamos que algumas vezes isso pode ser verdadeiro, por exemplo, quando não precisamos de que alguém nos ensine o que é excesso, onde ele está, e como retirá-lo. O que nem sempre acontece, pelo contrário, a obtenção e a evolução do conhecimento requerem uma interdependência de inúmeros componentes, muitos dos quais nem imaginamos.
Bem como pensamos que tudo que não foi criado pela natureza, já que alguma parte do que existe no mundo foi criada pelo homem e outros seres ou eventos, e ainda assim esses foram criados também por ela, mas a verdade é que podemos aprender com todos eles. E ele está em tudo o que existe, como também em alguns fatos ou objetos que se perderam pelo tempo.
Não podemos asseverar que todo o conhecimento esteja nos livros, ou alguma outra mídia, devido à perda mencionada, à transformação, ou à não inserção numa mídia, fins permanência, divulgação daquele. E quanto mais o contatarmos mais chances teremos de adquirir parte dele.
É possível acessar o conhecimento com a finalidade de aumentar o nosso cabedal de forma diversa da academia, visto que parte dele não está com a elite, ou alguma outra forma estruturalizada.
É lícito pensarmos que o conhecimento satisfaz — não aquele que é satisfatório, esse inexiste —, mas aquele que dá prazer, está no nosso íntimo, isto é, aquele com que nos defrontamos, quer pela prática demonstrada, quer pela teoria transmitida, no qual podemos refletir, absorvê-lo e/ou transformá-lo em algo melhor para nós, ou para outrem, não importa.
Mas se há um fato intrigante é que quanto mais sabemos, mais necessidade temos de fazê-lo. Então, talvez não haja alguém que possua o conhecimento, visto a sua segmentação – falamos tanto em partes do conhecimento-, a sua infinitude, porque ele está em qualquer lugar, em qualquer ser vivo, ou não, em qualquer tempo.
Imaginarmos os lugares onde ele possa estar, se é que ele está em algum específico, é fácil, mas certamente a tarefa por demais inatingível é a sua obtenção.
Set 2009

terça-feira, 31 de maio de 2011

MULHER GARÇA



Quão de repente me deparo com uma relva verdejante, em que posso apreciar um bando de esplendorosas garças, donde vem-me a equiparação com uma doce mulher, no que tange às brancuras de suas tez e alma.
Linda garça e dócil mulher tornam-se sinônimos às minhas visão e mente. 10/08/2006.

sábado, 21 de maio de 2011

FRUTA

Gosto da casca, tem boa forma, é interessante, mas desconfio que esta fruta realmente não era a minha preferida, embora o solo fosse árido, poderia dar força à germinação de uma outra.
Presumi que esta fosse adocicada, e que saciaria o meu paladar e a necessidade de alimento, mas pelo contrário é amara e insatisfatória. Assim, mesmo esperando a colheita pretendo em outras épocas de plantação tentar o cultivo de outra, mesmo que seja menos carnosa e de menor porte. 10/10/2007

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A EFICIENTÍSSIMA EMPRESA " OI "


No dia 29 de junho de 2010, fiz uma solicitação de reparos em três telefones públicos, instalados no bairro de Bacacheri, na cidade de Curitiba - PR. Um deles, n.º (41) 3356-3070, apresenta defeito em algumas teclas; o segundo, n.º (41) 3356-1070, apresenta a parte auditiva do aparelho quebrada; o terceiro, (41) 3256-4154, está completamente mudo.

Esses três aparelhos encontram-se num local de média demanda, e em que não há outros facilmente acessíveis, quer seja pela distância – o mais próximo está acerca de 300 m, quer seja pela não permissão de se deslocar até ele, por não se poder deixar o local de trabalho e deslocar-se por aproximadamente aquelas centenas de metros para realizar um telefonema.


Nestes quinze dias fiz o primeiro contato solicitando o conserto, e outros 3 ratificando e implorando a manutenção. O atendimento – não obstante a polidez treinada dos atendentes – é um verdadeiro desrespeito com o usuário, passaram-me por inúmeros menus de opções, os quais quase sempre me retornam à mensagem inicial.


Quando se opta pelo atendimento de um consultor, ele – na maioria das vezes – diz que não é com o setor dele e reencaminha-o a um outro menu de opções – e mais uma vez tudo se reinicia, podendo-se até parafrasear Lavoisier (químico francês, séc. XVIII): “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, o da Empresa Oi é: nada se resolve, tudo - eternamente - se reinicia no menu de opções.


Não pense que por já estamos no mês de julho de 2010, dia 14, e por usar o verbo no presente do indicativo referente ao 29 de junho constitua um erro de concordância no primeiro parágrafo. Não, não cometemos, visto que após 15 dias os aparelhos permanecem intactos pela Empresa Oi, com inúmeras promessas de conserto, sendo a primeira para até 8 horas, isto é, deveria tê-los consertado até às 24 horas do dia 26 de junho .


Será que a Empresa Oi não conserta os telefones públicos para forçar o cidadão a adquirir e/ou utilizar o serviço de telefonia móvel, o qual é muito mais oneroso?! 14/07/2010

domingo, 17 de abril de 2011

LUA

Ó lua, que estás linda. Lua que inspiraste muitos homens. Por que tu não me inspiras para alcançar o meu objetivo? Ó lua, por que não me dás iluminação tua para o meu caminho? Lua linda que és, só a ti vejo no meu horizonte. Faças com que eu inspire tanta gente, e tão bem, como penso que podes me inspirar agora e sempre. 24/09/1986

domingo, 3 de abril de 2011

VIRA-LATAS MADE IN BRAZIL

Nunca na história deste país houve alguém que falasse tantas coisas sem nexo, entretanto, há uma que não a considero como tal: “O brasileiro tem de acabar com seu complexo de vira-lata”. O complexo de vira-lata é uma expressão criada pelo dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, a qual originalmente se referia ao trauma pela derrota dos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de futebol na final da Copa do Mundo no Estádio do Maracanã. O Brasil só se recuperou do choque no futebol quando ganhou a sua primeira Copa do Mundo, em 1958; infelizmente esse complexo não se resume ao futebol. Assim, também parafraseio Nelson Rodrigues: visto que que o povo brasileiro precisa deixar de ser servil, sentir-se subalterno frente a representantes de outras nações, independentemente se possuem maiores ou menores níveis de desenvolvimento tecnológico, educacional ou militar, não necessariamente precisa ser em todos.O brasileiro não precisa de se gabar só de seu futebol, carnaval e nível de descontração; precisa extravasar com palavras e atos as suas boas características, quer sejam materiais, quer não, já que se sabe que muito do que temos é cobiçado por povos dos mais diversos continentes. Não se pode admitir que brasileiros – autoridades ou não – sejam constrangidos dentro de nosso território, a exemplo do que ocorreu com os Ministros da Fazenda – Guido Mantega –, do Desenvolvimento – Fernando Pimentel e da Ciência e Tecnologia – Aloízio Mercadante, quando da visita de Obama ao Brasil, no mês de março de 2011.Temos que banir a subserviência e não permitir que subjuguem autoridades nacionais, por exemplo, revistando-as em nossa própria nação. Abaixo o complexo de vira-lata! 20/03/2011

domingo, 27 de março de 2011

FORÇA

Sol, sol que é dourado, que exprime pujança. Douradeza que é invulnerável. Enquanto caminha pelo céu, outrora límpido, eu tento deslizar-me por superfície irregular, movido por uma força alheia. Você se alça para as alturas, eu consumo o tempo no mesmo plano. Vejo-o espelhado, logo de costas para você e, mesmo assim, permanece a abrilhantar-me a trajetória para a labuta. Você some atrás da montanha artificial, enquanto eu, na curva da reta de chegada, preparo-me para encará-lo de frente. Veio para radiar, no entanto – compulsoriamente - adentro por um túnel (do submundo), onde me confinarei por um quarto de mais um ciclo seu. Assim, somente quando para lá do pino que revê-lo-ei. 24/09/1986.

domingo, 20 de março de 2011

PREFEITURA DE CURITIBA : O AVANÇO DO CARTÃO ESTAR ( ESTACIONAMENTO ROTATIVO) E A FALTA DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Sabe-se – e é também um assunto bem comentado – que pagamos altos impostos e como retorno, serviços públicos incondizentes. E mais e mais pode-se perceber que as garras, a fome, dos governantes atacam o ativo do cidadão brasileiro.
Se se pensar que o ESTAR (estacionamento rotativo) democratiza a utilização do estacionamento nas ruas, concordo. Todavia, além desse aspecto, com o que o poder municipal nos retribui? Nada! Nada que nos favoreça, porquanto se o seu veículo for surrupiado nem a prefeitura, nem a Secretaria de Estado de Segurança o compensará com o valor do bem. Entretanto, a prefeitura poderá beneficiar-lhe com multa por ter excedido o tempo do cartão da área azul, ou por não o ter colocado em seu carro.
Para ilustrar a fome da Prefeitura de Curitiba, ela instaurou o dito cujo no bairro de Bacacheri, no mês de fevereiro de 2011. Bairro que é um misto de residência e comércio, sendo que o último é um tanto incipiente – o que não ajudará muito os comerciantes, talvez os clientes, por um pouco mais de facilidade para frequentar o comércio da área.
Até para ir à lavanderia terá que se utilizar de um cartão ESTAR, ato em que se dispendem uns poucos minutos – caso não o faça, estará sujeito aos dissabores de multa ou ir-se até à URBS (Urbanização de Curitiba), para se desvencilhar do imbróglio.
Mas por que a Prefeitura não se ocupa com algo que melhora – e muito – a vida do município? Asfalto, por exemplo!
Mesmo as vias principais têm um asfalto ruim, constantemente cheio de buracos, por exemplo, nas avenida Erasto Gaertner e rua Nicarágua. O lado direito, por onde circulam os ônibus, têm até afundamento do asfaltamento, onde podem-se ver as marcas das rodas.
As vias secundárias, são recobertas com o acintoso anti-pó – onde não se pode dizer que é rua de terra ou que é asfaltada. É uma lástima, já que em pouco tempo após a tapação de seus buracos – talvez uns 2 meses, outros aparecem. Essa coleção de remendos causa irregularidade no piso. Coitados dos nossos veículos, ou melhor, dos nossos bolsos. É como a história do queijo suíço, quanto mais queijo, mais olhaduras, quanto mais olhaduras, menos queijo; assim é com o anti-pó, quanto mais dele, mais buracos.
E o pobre do pedestre? Este sofre muito, pois está sujeito a acidentes, tem que se desviar das crateras do anti-pó. Isto mesmo, visto que os bairros menos abastados não têm calçadas, nem daquelas incômodas feitas de pedras. Como também não têm meio-fios, o anti-pó faz interface com grama ou mato; às vezes, com depósito de lixo.
Vê-se que o tempo dos serviços e o dinheiro do contribuinte poderiam ser utilizados para melhorias na vida de quem sustenta o Poder – o que me parece que ele o é só no massacre do cidadão e no próprio termo.
Para incrementar a exploração do cidadão de Curitiba, a Prefeitura aumentou, no mês de março de 2011, em 50% o preço do cartão ESTAR (estacionamento rotativo), passando de R$1,00 para R$1,50.
20/03/11

quinta-feira, 3 de março de 2011

CONJUMINAÇÃO

Verde rastejante esmaecido, mas mesmo assim quanta beleza coloca-se me à visão.Lindas galhosas, quão prestimosas são a sua existência. Compondo, ainda aparece a grande luz para fazer a tudo radiante. Esta conjuminação dá ao mortal a força para habitar e voluntariar-se na consecução de sua harmonia. 21/06/2006

BENDIZER

A não-maledicência verbal é sinônimo da disciplina da fala, a qual pode ser cultuada por todos, com um pouco de vontade e auto-vigilância, no entanto, a não-maledicência mental requer maiores atributos para a sua consecução. Oxalá consigamos a verbal, que se acredita ser o pré-requisito para a mental, partindo então para a auferição dessa tão sublime característica virtual – a não maledicência mental. Quando só ter-se-iam pensamentos fraternos, benfazejos. 30/05/2006

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O QUE É UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA?

A resposta parece-me bastante óbvia, é aquela mantida por meio de recursos públicos. Na qual a grande maioria - quer seja do público externo, quer seja do interno –, pensa que o público não arca com o seu custeio. Ledo engano, pois uma única folha de papel armazenada, em uso, desperdiçada ou bem utilizada é adquirida através da contribuição popular.
Pode-se perguntar se a universidade pública tem maior obrigação para com a sociedade quando comparada com uma universidade particular. A particular tem apenas obrigação com as leis vigentes relacionadas à s
ua atividade empresarial e para com o público interno – os discentes. Embora em alguns casos ela possa ter também para com o público externo, por exemplo, para com um cidadão que utiliza a assistência jurídica gratuita fornecida pelo curso de direito – ele tem o direito de ser dignamente atendido.
Entretanto, a universidade pública é essencialmente constituída pela elite – quer se refiram aos os integrantes professores, quer aos discentes – por mais que algum deles negue, haja vista que o protagonismo deles, independente da
qualidade, é custeado também pelos que estão fora, mas não usufruem dela.
O discente tem o dever de se aplicar a todas as atividades relacionadas ao seu estudo, respeitar a todos – visto que os demais integrantes são procuradores, representantes dos não integrantes -, como também ser respeitado por todos. E caso não o seja, os mantenedores do seu estudo estão sendo enganados. O aluno não tem o direito de não estudar de forma empenhada, de faltar às aulas, ou danificar livros e quaisquer outras peças do patrimônio público sob a guarda da universidade.
E, ainda, após graduado ou pós-graduado, tem a obrigação eterna de fazer valer os ensinamentos lá adquiridos em prol de uma sociedade mais virtuosa, e desenvolvimentista no que se refere ao bem viver social.
Uma nação tem os seus valores alicerçados no seu povo, cultura e língua; os quais atrelados a um território perfazem um país.
Logo, os professores bem mais que os alunos de uma universidade têm
deveres para com a nação para a qual trabalham e não devem apenas simular que o fazem. E desse grupo não são poucos os componentes, mas felizmente em menor quantidade do que os dignos de serem chamados professores universitários.
Há os que proferem insatisfações das mais comezinhas, porém se esquecem – ou mesmo negligenciam – até mesmo do estudo para o contínuo aperfe
içoamento do conhecimento a ser difundido. Outros, sequer cuidam da língua nacional – seja na forma falada, seja na escrita.
Há os que desapropriam os alunos e o povo com a ineficiência de suas aulas, bem como os que comentam inclusive assuntos inadequados, como a contação de uma piada ou fato descabido em sala de aula.
Embora muitos detém os títulos de mestre ou doutor, poucos podem ser chamados, de verdade, como tais, já que não são facilitadores da propagação ou do desenvolvimento do saber; muito pelo contrário. 11022011


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

OS GUARDIÕES DA LÍNGUA ESCORREITA ?

Quem tem a obrigação de zelar pela língua nacional? A elite? O povo? Os intelectuais? A ABL (Academia Brasileira de Letras)? Os professores? Aqueles que utilizam a palavra como instrumento de trabalho? Todos eles podem ter o dever de cuidar, não importam a sua origem social e/ou a sua função, mas sim, o seu aprendizado, o amor que tem pela nação, independente de por qual aspecto tenha predileção, seja ele o do povo, seja ele o da cultura geral. Pois o que é uma nação sem uma língua? Pode ser tantas outras denominações, mas não uma nação! Aqueles que tiveram ou criaram oportunidades de acesso ao seu nível de conhecimento, não importa ao qual dos grupos acima façam parte, contudo se além de falantes a tiverem com ferramenta de labuta, estes sim, têm dever preponderante de zelo sobre os demais que só a falam (usam-na com o objetivo da sobrevivência). Quais são os usuários que o são mais de uma vez? Os jornalistas, os escritores, os poetas, os publicitários, os palestrantes, os professores. Dentre esses, os únicos que ensinam a língua – na sua forma oficial – são os professores. Os que ensinam a língua correta - falada e escrita. O professor é o verdadeiro guardião da língua de uma nação. Tem a obrigação de ensiná-la bem, com o maior rigor no que se reporta aos ditames gramaticais, e se estes não o fizerem – e a despeito da dinamicidade da língua – será impossível não só de usá-la corretamente, como ensiná-la, porquanto a velocidade das mudanças. E o professor forma-se onde? Ele é formado nas academias -primeiramente -, entretanto, a sua formação nunca obterá a completude, por isso deve ser uma educação contínua, com a vivência e também na sala de aula, quando ensina. Então, há de se convir que a importância da universidade é inconteste? Mas e quando os professores e até a administração dela não se atém ao zelo para com a nossa amada e prestimosa língua? Veja este exemplo: 25 de outubro à 12 de novembro. Quando não, encontramos professores que possuem os mais elevados títulos acadêmicos – inclusive pós-doutorado no exterior –, entretanto, utilizam-na com incorreções gramaticais como se lhes pertencesse como o próprio corpo, acrescida ainda de termos reles. 01112010

sábado, 29 de janeiro de 2011

FRESCOR JUVENIL

Há admiráveis balzaquianas, mas nada se compara ao frescor da mulher-adolescente. Onde não são só os gestos, mas todo o seu comportamento é uma personalização da lascívia atrelada a muitas outras características da mulher madura, tais como, o charme, a auto-confiança. 16/05/ 2006

sábado, 15 de janeiro de 2011

BENDIZER

A não-maledicência verbal é sinônimo da disciplina da fala, a qual pode ser cultuada por todos, com um pouco de vontade e auto-vigilância, no entanto, a não-maledicência mental requer maiores atributos para a sua consecução. Oxalá consigamos a verbal, que acreditamos ser o pré-requisito para a mental, partindo então para a auferição dessa tão sublime virtude – a não maledicência mental. Quando só teríamos pensamentos fraternos, benfazejos. 30/05/2006

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PRI-TU...

És a personificação da sociabilização, da atenção humana;
És a concretização do belo sorriso, bem como da total beleza física e não física;
És a materialização dos movimentos rítmicos e graciosos;
És a tutora que todo mundo quereria;
És a concentração do ótimo, que - se multiplicada - farias deste um mundo melhor;
És merecedora do todo possível e do não também, mas se acaso te transformares, faça-o para mais, mais de ti mesma.

Jun. 21, 2006.