terça-feira, 27 de outubro de 2009

OZOSTOMIA

Você sabe o que é ozostomia? Não sabe? Então não procure com o pai dos aspirantes a cultos, intelectuais, ou qualquer outro substantivo ou locução que se assemelhe, pelo menos, por enquanto.
As minhas intenções de escrever sobre ozostomia é mostrar a sua ocorrência, a sua instalação – também orientar como preveni-la , relatar algumas curiosidades, e discorrer as aflições individuais e sociais devido à sua existência.
Eu deveria definir o seu nome, mas se o fizer agora, talvez não desperte o seu interesse, então falá-la-ei no epílogo.
E para se alinhar com essa diretriz também não apresentarei os seus sinônimos, o que farei na mesma oportunidade.
As suas causas são as mais diversas, dentre as quais destacamos: má higiene, infecções externas e internas, estresse, tabaco, alguns alimentos e medicamentos, alguns momentos ou até horas de sono. Muitas ocorrências envolveram e, ainda, envolvem gente famosa e poderosa, tais como, artistas e soberanos  masculinos e femininos visto que ela não escolhe a companhia embasada em níveis de gênero ou socioeconômicos e culturais
A sua averiguação pode se dar através de confidências a uma pessoa próxima, ou da solicitação de uma ajuda profissional.
O tratamento é a eliminação das causas.
As inconveniências da presença da ozostomia são inúmeras, e podem incluir a não agregação social, onde o ser humano vê-se impossibilitado de exercer a assertiva de Aristóteles de que “o homem é um ser social”, quando todos quantos ele se aproximar verá o antagonismo de sua proposição; será pouco provável que o dono dela consiga uma realização afetivo-sexual; a baixa autoestima será uma eterna companheira desse cidadão; a dificuldade de ascensão profissional será outro martírio dessa vida ozostômica.
O tratamento só pode ser feito por indivíduo especializado, entretanto, o grande empreendedor da própria existência poderá trabalhar quanto à sua prevenção, a qual consiste na remoção das suas causas, e a prevenção é nada mais que a definição do próprio substantivo, isto é, a não permissão da instalação delas  as causas.
Citamos situações sobre as causas, averiguação,prevenção e tratamento, mas existem dados curiosos ao longo da história humana. Hipócrates, há 2.400 anos, fez um vinho com ervas para afastá-la . A Roma Antiga fabricava produtos para o seu combate.
Atualmente este elemento está presente em cerca de 30% da população brasileira, o que perfazem mais de 60 milhões de pessoas, todavia não são apenas os nossos compatriotas que a possuem, mas muitos outros dos mais longínquos pontos do planeta estão na mesma condição. E o mais consternador de todos os pontos, todos nós somos acompanhados por este abominável ente, diferindo apenas em circunstâncias de nossas vidas. Mas o lado bom é que não precisamos que ele nos acompanhe eternamente.
Vamos à elucidação dos fatos. Quanto à higiene podemos dizer que a sua ausência só traz malefícios para a saúde do indivíduo e todos quantos o cercam, trazendo só entraves na realização de todas as áreas da vida, social, afetiva e profissional. E neste item já se inclui a prevenção, ou seja, a prática da higiene e visitas preventivas ao setor atinente.
O tratamento é tanto menos complexo e oneroso – o que na verdade nem sempre o é, apenas tornou-se lenda, haja vista que há bons e acessíveis profissionais em todos os segmentos sociais quanto mais cedo o cidadão o fizer.
Várias doenças como as inflamações dos componentes e adjacentes do sistema estomatognático - ouvido, seios maxilares, amígdalas, cavidade bucal - bem como a ingestão de alimentos fortemente odorizados, como cebola e alho; há drogas permitidas ou não que alteram o metabolismo e facultam a aparição indesejada.
Para desvendar a temida inclusão de todos ( o que transformaria os 30% em 100% dos brasileiros) ela se refere ao momento em que nos levantamos ou não fazemos a ingesta por várias horas, quando outros elementos relacionados à operação entram em cena.
Depois do que dissemos, vimos que a ozostomia tem solução, ela pode ser curada ou evitada.
Não é difícil conhecer e dominar a ozostomia, mas já descobriu a sua definição e o seu sinônimo, os quais por si só a definem? Má respiração. Ainda está difícil? Tentemos halitose. Que tal, concluiu a ideia? Não, ainda? se não descobrir com a próxima pista só consultando o dicionário, já que agora é o momento, mau hálito. Esse é conhecido. Caso não, então, vamos lá, no escrachado: boca podre, boca de trincheira, boca com chulé, fossa a céu aberto.
Se não consegui, perdi o meu tempo, só você consultando uma fonte adequada, como uma enciclopédia, a internet ou um dentista. Se bem que penso que a sua mente não está processando bem, talvez esteja acometida por um processo ozostômico.

05/07/2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O CINEMA BRASILEIRO

O Brasil, há tempos, tornou-se uma fábrica de grandes dramaturgias
televisivas, o que desafortunadamente não ocorre com o seu cinema,
fato que atribuímos a sua má qualidade, aos baixos poder aquisitivo
e nível cultural do seu povo e a sua preferência pelo cinema americano.
Não obstante, a qualidade e a audiência do cinema brasileiro tenham
melhorado nos últimos anos, ele ainda não se faz atrativo ao público, o que muito se deve às dificuldades na aquisição de material cinematográfico com tecnologia atualizada e retrata um produto final não competitivo nos diversos itens que se podem considerar, tais como, iluminação, som, imagem; mesmo quando se têm bons elencos e enredos.
Soma-se a isso o baixo nível cultural de seu povo que não faculta o
despertar para o conhecimento e a manutenção de suas tradições,
para o aprendizado e a discussão das questões que compõem a
conjutura vigente, fatos esses que são suscitados, ou mostrados
claramente, nas histórias enfocadas.
Também tem-se a realidade do baixo poder aquisitivo que,
certamente, é o que mais pesa quando o cidadão pensa em lazer,
já que o preço do ingresso dá para adquirir algum alimento isoladamente.
E quando não é aspecto financeiro que priva o suposto espectador de
assistir a um filme, ele tem preferência pelo cinema americano, por suas técnicas e tecnologias envolventes.
Considerando os itens expostos, para melhorar ainda mais e difundir
o cinema brasileiro ao seu povo e, posteriormente, exportá-lo como
se fazem com as novelas, vê-se a necessidade de incentivos, não só
financeiros, à formação cultural, à produção cinematográfica, bem
como propiciar a melhoria do poder de compra da população e, assim, doravante, o cinema brasileiro possa ganhar não um, mas vários Oscars.
15/07/2007