quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

DESLUMBRE!


Visor meu: brilhou!

Os seus, lindos, enigmáticos!
Viajo em nós dois!

sexta-feira, 22 de junho de 2018

A KIND OF CONFUSED DIALOGUE ( at least for us)




— Shall we go?
— What? Sorry!!
— Shall we go?
— Go? to where?
— Where we can do…
— Are you sure about it?
— Of course, I guarantee you won’t regret that!
— But to do what?
— We can do … I will do... for you, it will be marvelous, you won’t sorrow about my skills…
— Skills of what? to do…


— It won’t cost anything, only the p…. in other words, it will…
— No, sorry. I don’t want it. I am so busy, I am in a hurry!
— I will do it, I am aware you are going to have… what I can do, no one can do even similar to it.
— Sorry, I can’t understand even a word you say.
— For sure, you do...
— Sorry, but I have to go!
— In this case, you are going to regret not to accept to go…
— Sorry, I don’t understand: to go, where, to do, to have p… alright! maybe some other day. I see you!




— That’s a pity!
— What? A pity for what?
— For your decision, because your refusal is kind of option, it is the same way if you had agreed with me.
— Then, forget everything, I am so busy, I have to go now. I see you!
— I say again: that’s a pity again!
— He thinks to himself: This world is full of crazy people. If people could at least to communicate well, and say what they want to express.
                              Jun 22nd, 2018

quinta-feira, 24 de maio de 2018

O PODER DAS RODAS CARGUEIRAS

Em 2013, após as manifestações populares, dizia-se que o gigante – o povo – tinha despertado. Não acreditei, atribuí-as ao incentivo de alguns protagonistas com diversos vieses ideológicos ou objetivos, via mídias sociais, somado à difusão pela mídia tradicional.

Desde então, passaram-se cinco anos; nesse ínterim, foram ensaiadas outras manifestações populares – sempre encaminhadas via mídias sociais –, mas nenhuma de monta similar àquela e outras pré-Copa do Mundo 2014, quando, inclusive, houve desrespeito à mandatária primaz.


Tivemos até os vizinhos argentinos a bradarem – em suas revindicações – que a Argentina não era o Brasil, no caso, eles não seriam tão pacatos com o seu governo como nós temo-lo sido. A indiferença política é uma característica marcante do brasileiro, a qual é conhecida por muitos afora.
Em 2015, durante o governo Dilma, os caminhoneiros tentaram uma paralisação nacional, a qual não se compara em monta com atual, maio 2018. Houve ilações de que a categoria estava sendo utilizada com propósitos antigovernistas.

Falemos da atual. Sempre pensei que, não obstante termos um povo um tanto quanto alheio aos nossos temas sociais, algumas categorias profissionais poderiam colocar uma unidade governamental (cidade, estado e união) aonde quisessem. Por exemplo, imaginemos os profissionais de transporte ou os da limpeza urbana parados, seria uma catástrofe para qualquer cidade; se os profissionais dessas mesmas categorias de outras cidades se unissem aos primeiros poder-se-ia haver um problema estadual. E, assim por diante.

Algumas outras categorias também têm grande poder de negociação. Pensemos nos aeronautas e profissionais dos aeroportos, esses igualmente têm o poder de forçar os dirigentes setoriais a atendê-los em muitos casos, se não todas, talvez a quase todas as suas reivindicações.

Por que somos dependentes do transporte rodoviário?
Equivocadamente, um outro governo – leia Fernando Henrique Cardoso – desmontou a nossa malha ferroviária ao invés de incrementá-la, quando é sabido que, em muitos países envolvidos, grande parte do transporte de carga ocorre por essa modalidade, e também hidroviária.

Parte maciça do transporte de carga brasileiro é feita por via rodoviária; essa não só encarece a vida do brasileiro como contribui para a ceifa de milhares de vida, seja pelos acidentes, seja pela irresponsabilidade governamental da não fiscalização de nossas rodovias. Sabe-se que há um enorme número de motoristas, de todos os tipos de veículos, que dirigem de forma imprudente, e comenta-se haver motoristas de caminhões que se utilizam de drogas para dirigir por longo tempo, mormente à noite; enfim, suas condições de trabalho não são as desejáveis. Tais fatos resultam em mais acidentes, mais incapazes físicos e mais mortos. Em suma: prejuízos sociais por todos os lados.

Com a paralisação atual, tem muita gente irritada com os motoristas, com os proprietários de postos de combustíveis, talvez, uns poucos com o governo – quando ele é o único responsável por esse e tantos outros transtornos sociais.

Intenciono que não só os caminhoneiros, mas todos os brasileiros – independente de suas profissões – que têm força moral e sociopolítica esforcem-se para que todos tenhamos um país justo, inclusive no que se refere aos impostos que pagamos, os quais são escorchantes em demasia.                                   24/05/2018

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

OS 2/5 DO INFERNO SOBRE O POVO BRASILEIRO

Os nossos impostos, aquilo que pagamos diretamente aos desgovernos, são altíssimos; os beneficiados são os próprios desgovernos, seus pseudo-agentes e seus bajuladores. Quanto ao povo – os espoliados pagadores dos 2/5 do inferno – nunca recebe benesse alguma como retorno.

Diversos prefeitos-fantoches, aqueles que só sabem aumentar os tributos, majoram o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em percentuais assustadores, escarnecem-se dos seus munícipes.

Desgovernos estaduais, da mesma valha, tripudiam sobre os servidores e a população. Inúmeros estados falidos sequer pagam os funcionários.

O desgoverno federal não atualiza a tabela do Imposto de Renda desde 1996, defasada em 88,4% (http://economia.estadao.com.br/noticias/seu-dinheiro,sem-correcao-defasagem-da-tabela-do-ir-sobe-para-88-4,70002147100).

Há cerca de 3 anos, pagava R$ 400,00 pelo trecho Curitiba/Campo Grande/Curitiba, hoje só um trecho custa mais de R$ 400,00. Para ambos os casos, bilhetes comprados com antecedência de, no mínimo, 30 dias.

As companhias aéreas, com o respaldo da ANAC (Agência 
Nacional de Aviação Civil), organizaram-se para a indenização de bagagem pelo passageiro, alegando que a tarifa da passagem, propriamente dita, baixaria e o cliente seria cobrado com justeza, visto que quem levasse bagagem mais pesada pagaria mais por ela e vice-versa.

Agora, o passageiro que não leva uma mala pequena, mas apenas sua mochila, vê-se coagido pela tripulação a jogá-la no piso – certamente sujo, pois é o lugar onde as pessoas colocam os seus pés. Quem não leva mala pequena a bordo está pagando a mais, pagando para que outros levem as suas pequenas malas nos compartimentos internos; isso se soma à mala grande, que porventura tenha despachado e pagado por ela. No dia 29 de janeiro de 2018, paguei R$ 80,00 por uma mala de 26 kg, e ainda queriam que eu colocasse a mochila no chão.

Se há malas pequenas demais nos compartimentos acima dos passageiros não é problema de quem ainda não armazenou a sua bagagem de até 10 kg. O que a ANAC faz que não consegue gerenciar essa questiúncula? Não acreditei nessa história, o mercado não oscila a favor do cidadão.

Ainda no dia 29 de janeiro de 2018, uma garrafa de água com 310 ml custou-me R$ 5,50, o que equivale a pagar R$ 17,74 por um litro de água – deve ser o litro de água mais caro do mundo. Tem opção ? Tem, paga-se o preço vigente ou não paga e toma-se água da torneira. E a água da torneira é confiável? dê-me um exemplo de um serviço brasileiro confiável, talvez nem a água mineral o seja, tendo em conta que os alimentos, os medicamentos, à venda não o são. Lembram-se do leite com formol, do Microvlar (o anticoncepcional com farinha), dos combustíveis batizados – esse bem recorrente?

Triste país, miseráveis brasileiros, até onde iremos se a incompetência de nossos desgovernos não lhes permite gerenciar os assuntos mais comezinhos de nossa sociedade? pelo contrário, acrescentam ao povo, problemas e mais problemas. Citemos algumas manchetes da atualidade, 2018: febre amarela e a sua vacina, presídios em alvoroço, crime organizado, mortes nos trânsitos urbanos e interurbanos, desemprego altíssimo, poluição em geral, falta de água, energia elétrica cara, combustível caro, educação precária, saúde pública ineficiente, corrupção crescente, segmento do judiciário pressionado e instável. A lista é infinda.

Se não tivéssemos desgovernos oficialmente, haja vista que, na prática, não temos governos há muito tempo; nem me lembro quando o povo brasileiro o teve.

Pagamos impostos maiores que muitos países desenvolvidos e temos serviços públicos de país terceiro-mundista, ou se quiser um termo mais atualizado, conforme o tosco discurso politicamente correto: país em desenvolvimento. Isso só na teoria, porquanto não há desenvolvimento nestas plagas.                                                                                                                                       07/02/2018