sexta-feira, 25 de novembro de 2016

ASSENHOREAR-SE


Não creia em nada, nem integralmente em seus olhos, história ou livros sagrados.

Transija, sempre que possível. Mas calcado sempre nas suas impressões arrazoadas.

Afora isso, duvide sempre, e o mais que puder.

Mas, como princípio, duvide até de si.

Também não tema, perscrute os mais ínfimos cantos de tudo.

Esqueça todos os heróis, estudos e ciências: você é os seus próprios mestre, estudioso, descobridor e conciliador de tudo o de que necessita.

Você basta-se!

O que se conta é apenas não acorrentar o seu ser autossuficiente.

Se assim proceder, os outros serão os seus antípodas – fracos, dependentes –, e tê-los-ão aos seus serviços, visto crerem em forças pretéritas e onipotentes, que nada ilustram positivamente, que de nada servem, salvo para o aprisionamento dos que não ousam, não duvidam.

Você é o senhor do seu universo e, certamente, dos alheios.                                             

                                                                                                                                                       24/11/2016