sábado, 30 de novembro de 2013

TRIBUNA LIVRE

          Em 1982, ao estudar em uma escola técnica pública, em Guaratinguetá - SP, tive o professor Sílvio, que ministrava redação. Ele era um exemplo de profissional, estimo que tive cerca de 200 professores e ele encontra-se entre os 10 mais dedicados, capacitados e vocacionados — vê-se que o time de primeira não é extenso, cerca de
5% —; esse mestre era atencioso, sabedor de como incentivar o denodo para a graficalização das ideias ou mensagens que se quer (ou se deve) exteriorizar.

          Outra característica sua era que corrigia os textos com tinta verde; perguntado, ele respondeu que essa cor não apavorava, porém, apascentava o aprendiz, o oposto da tradicional cor de apontamentos de acertos, falhas e valorações.

           Dizia-nos que há um local de publicação — não digo que seja o único —, contudo, talvez  seja o que possibilita ao alfabetizado comunicar-se por signos sem  a mínima chance de experienciar pudores  e reprimendas. É onde o expositor faz o que  e como quer e como pode ( em outras palavras, como sabe), e ninguém o aclamará ou o repudiará pelo nível de sua linguagem, pensamentos, tendências ideológicas ou outras quaisquer.

           De quando em vez, lembro-me de suas asserções, reflito e constato que naquela plataforma escreve-se sobre o amor ou atrações entre gêneros diferentes ou iguais, provérbios religiosos ou populares, incentivos sob a forma de sentenças amenas ou escárnios chulos aos semelhantes, solicitações de atenção ou ofertas de serviços corporais vários por meio de números telefônicos, sites ou e-mails.
 
          Ele tinha razão, nesse espaço não há contraventores identificados legalmente ou promotores de justiça, quiçá alguns com disposições julgadoras condenativas ou liberalizantes; nada disso pode conectar-se ao expressador, ele continua liberto, em devaneio para esculpir  no nosso cotidiano marcas rudimentares  anônimas ou identificadas, haja vista que o comum é a transmissão de mensagens digitais, as quais também podem ser de autoria revelada ou não.
 
          Reconheço que tais escrituras dilapidam patrimônios públicos ou privados, porém, é uma forma de veiculação escrita sem o cerceamento íntimo ou externo, os quais fazem-nos escravos pós abolição.
 
          É a autêntica liberdade de imprensa, escrevo, de impressão, mesmo que seja de diminuta veiculação.                                                                                                          30/11/2013

terça-feira, 5 de novembro de 2013

TÁ, ENTÃO, TÁ, TÁ: COLHER CISPLATINA

Está-se com a querida companheira em terras longínquas, em um hotel que não oferece além do usual de um frigobar para a situação e dois copos.
Ela tem um quase gravídico desejo por vinho e um queijo —não tão habitual—, e agora, o que fazer? Visto que uma parceira contrariada é pior do que não tê-la há tempos.
O melhor é que parte da empreitada está posta, estão nas ruas. Começam a procurar vinho de meia garrafa, já que só um bebe. Além do queijo, pão especial — não servem o francês, o de forma, o integral —, italiano é o parceiro ideal para o que deleitava Dionísio e para o produto lácteo (que também não haveria de ser mussarela, frescal, prato e tantos outros), quem sabe um parmesão ou emental.
Mas para cortar o queijo e o pão não havia qualquer apetrecho que pudesse desempenhar a façanha.
Vai-se a uma padaria, a outra, um mercado, e mais outro. E nada de agrupar os itens desejados.
Passa-se em frente de uma loja de caça e pesca, no qual há armas mil — até nunchaku, shuriken e espada samurai — mas nada que servisse, exceto um canivete, porém o custo não era convidativo.
Depois de conhecer a loja de lingerie SI-SI, da de calçados TO-TO, chega-se ao supermercado TA-TA, onde há vinhos, queijos, contudo nada de cortantes, mesmo havendo outros talheres à venda. Solução: levar uma colher de sopa para cortar o queijo.
Então, tomam vinho com fatias curvas de queijo e pão novidadeiro, e como sobremesa, milhojas dulce de leche. 13/10/13

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

GAIOLA SOBE-E-DESCE ESTÁTICA





        Talvez não haja muitas gentes claustrofóbicas. Você? Já se imaginou trancado em qualquer ambiente? Deve ser terrível!
         
          Será por isso – com exceção das solitárias – que as celas prisionais têm uma ampla grade em um dos lados em que há porta?
         
          Quando eu ouvia sobre pessoas que ficavam presas em escombros – por razões várias, tais como, terremotos, desmoronamentos e outros – ficava a pensar no desespero daqueles entes. Imaginava-me em uma situação similar e elucubrava como seriam os meus comportamentos e sentimentos; jamais cheguei sequer a vislumbrá-los com alguma verossimilhança.
         
         Porém, fiquei preso em um elevador, com mais duas pessoas. Pensei: será minha oportunidade de reconhecer-me claustrófobo, ou não. Fiquei entremeado com a excitação e o medo, o último poderia consequenciar um resultado desconfortável, quiçá perenizar-se. Outra: esta pessoa é interessante, bela e... Se ficássemos trancados – só os dois – poderia proporcionar-me o conhecimento desta estirpe externa de pessoa. A mente é pródiga...
       
         Nenhum de nós estava apreensivo. Entretanto, a iniciativa procedeu do terceiro ocupante — após isso constatei que a sua madureza transcendia a cronologia—, apertou o botão do alarme e gritou um nome próprio avisando-lhe que estávamos presos. Enfiou as mãos no vão entre a porta e a parede da gaiola sobe-e-desce, empurrou-a aos poucos e a porta cedia gradativamente. Estava na maior calma, disse que era rotina o cubículo móvel travar-se.
         


         Antes que o avisado chegasse para socorrer-nos a caixa foi aberta e por ela saímos.

         Perdi dois outros conhecimentos: o daquela pessoa — supostamente — digna de ser desbravada e o nome da pessoa libertadora de nós três, presos, não solitários e não apenados.  24/07/13

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

CAMPO GRANDE: ESTÃO DESMAZELADOS COM ELA!

          Porque ela não é desmazelada nem está?  Porque ela é um local geográfico onde reúnem-se pessoas, gatos, cachorros, vírus, bactérias e muitos outros seres, e esses espoliam-na o máximo que podem, na verdade, parasitam-na.
 
          O verbo “ser” designa condição ou característica, por exemplo, Fulano é o prefeito da cidade de Campo Grande; Sicrano é inteligente.
 
          O verbo “estar” indica um estado ou posição geográfica, por exemplo, Campo Grande está abandonada pelas as autoridades; Beltrano está  em outra cidade.
          A cidade não é responsável por estar descuidada, os que a habitam — sobretudo os gestores — o são. 
          Ela não exerce, nem pode exercer, ação alguma sobre si ou outrem; todavia, é totalmente passiva, recebe — na maioria das vezes sofre — a ação dos seus circunstantes, ou outros comensais que lhe afetam.
Estacionamento sobre calçada
 na Av. Mal. Deodoro 
          Suas calçadas e sarjetas no centro estão destruídas, mal conservadas; nos bairro o quadro é um tanto mais crítico: as calçadas não existem, ou estão esburacadas, ou servem de estacionamento para veículos de duas ou mais rodas; quanto às sarjetas, seria pedir em demasia.

          As ruas centrais estão forradas de papéis publicitários, sendo que os agentes das sujidades são os anunciantes, com a cumplicidade do poder público que deixa de coibi-los.
Rua 14 de julho, com a Barão do Rio Branco.
Em   frente  às   Lojas   Riachuelo,  no centro
         
           Semáforos para pedestres inexistem  — esses são a parte mais frágil do trânsito —, os quais lançam-se à frente dos carros e dos camicases sobre duas rodas. Ela é — dentre as muitas capitais que conheço — a única que não os tem. Sinalização horizontal, com ênfase para a faixa para pedestres, também não há. 
 
           O asfalto é um conjunto de baixos e altos relevos — calombos provenientes de sucessivos remendos —  que os gestores não visualizam,  há tempos, a necessidade de recapeamento.   Essa  desqualidade do asfalto só intensifica a problemática do transporte urbano, propiciando grandes barulhos ininterruptos em muitos dos ônibus velhos e mal conservados, alguns até com mofo no teto.
Comércio ambulante nos
 terminais de ônibus
          Os terminais de ônibus transformaram-se em camelódromos, tornando seus espaços ainda mais disputados quando alguns expõem suas mercadorias no chão. Há os que vendem alimentos, os quais podem  ser deletérios, pela longa exposição ao ambiente e feitura sem fiscalização dos órgãos sanitários. Alguns bebedouros de água vazam, denota-se duplo descaso: mau serviço ao público e desperdício do líquido essencial à vida.
 
            A rodoviária, inaugurada em 2009, é um exemplo da desatenção de seus mandatários. Fizeram-na pequena em demasia — é uma dissonância no tange ao tamanho da sua população e às perspectivas de seu crescimento —, assemelha-se ao improviso duradouro tão característico do famigerado e pernicioso “jeitinho brasileiro”, o qual pode-se subdenominar jeitinho sul pantaneiro, ou jeitinho mandioqueiro, como oriundos de outros estados alcunham o sul-mato-grossense; as toaletes mais assemelham-se a uma piscina semiolímpica do que propriamente a um local para receber o substantivo inerente à sua função desejada, são sujos, fétidos e destituídos dos apetrechos necessários para higienização conveniente ( faltam sabonete e papel toalha). Então, para que servem as taxas de embarque que pagamos?
            O que fazem as autoridades em suas funções? Onde está (localização geográfica) o erário? 
            Acordem: população e mandatários!                                16/08/2013

quarta-feira, 31 de julho de 2013

"NÃO SE ESQUECER DE QUE TODOS PROBLEMAS SÃO SOLÚVEIS NO RITUAL DO CAFÉ"

Não entendeu a sentença.
A maioria das pessoas não distingue entre sentença, oração e frase, não na linguagem corrente, na acepção dos termos. Era uma oração afixada em um quiosque de café. Não a compreendia, não obstante saber todos os vocábulos utilizados; perguntou a atendente. Era uma frase do café, a respeito de café, era só isso, não havia qualquer outra explicação – razão – de ela estar ali. Algumas palavras ela nem havia visto ou escutado antes.

E rituais do café? Ela sequer tinha noções do que viria a ser ritual, quanto mais enquanto compondo a filosofia que defendia o estabelecimento em que trabalhava.

A sentença oracional aplicou-lhe outro tipo – a punitiva – não conseguia desvencilhar-se da ideia que lhe incutiu: o seu significado. Perguntou a uma outra pessoa, contudo o resultado foi a antítese do sucesso. Procurou aqui, acolá; porém, a oração, que longe de lhe trazer o apiedamento da oração de São Francisco por ignorar tal coisa, trouxe-lhe sofrimento de não compreender mais uma coisa, o significado da sentença, do quiosque, da dele; quiçá, da nossa sentença. 

Sabe-se que no Brasil o costume do café passado no coador de pano, de papel, ou na cafeteira – não importa, cada tipo de preparo ressalta algumas de suas diferentes características –, está em quase todos os cantos, redunda em reuniões familiar, amistosa, e também informais e formais de trabalho. Esse diletantismo pode elevar-se com grãos de boa procedência, e quiçá por um conjunto de louças que o torna mais sofisticado, palatável; como ainda pode ser acompanhado por múltiplas coisas, tais como uma torta, um pão ou um biscoito prediletos, ou até todos eles. 
 
O consumo moderado não representa perigo para as pessoas saudáveis, porém, as não devem consultar algum discípulo de Hipócrates antes de degustá-lo. Um momento como tal só pode ser ímpar – não no sentido de repetibilidade, ele pode e deve ser, mas na acepção de que nada, ou poucas atividades podem comparar-se a essa fração cronológica (independente do numerador dessa, contudo quanto maior, melhor).  
 
Tomar café faz parte da nossa tradição – é sempre um ritual.

Porventura seria esse o significado da sentença, com um viés corporativo ?
Se for, intencionar que a garçonete pudesse dar-lhe tal explicitação é um querer que está além dos requisitos dos seus encargos, não obstante o café tivesse a oração pregado.          27/07/2013

sábado, 20 de julho de 2013

O VALOR DAS ÁGUAS EXPELIDAS

Ela umedecia a cama quando criança, isso prolongou-se até os seus doze anos de idade. Envergonhava-se muito disso, ainda mais que sua família zombava-a bastante. Quando acontecia o fato, fazia de tudo para camuflá-lo, escondiam as roupas molhadas, lavava as quando encontrava-se sozinha em sua casa, porém nem todas as vezes conseguia êxito. 

Durante atividades quaisquer tinha que fazer interrupções para dar vazão ao líquido perturbador, ocorria inúmeras situações embaraçosas, tais como, na celebração do aniversário de um colega de sala de aula quando ingeriu refrigerantes em demasia, e durante o trajeto de volta à casa molhou-se dentro do ônibus. Coberta de tamanha vergonha, fez furinhos para os olhos num saquinho plástico para compras e vestiu-o, ao descer do ônibus correu mais do que pensava poder até a sua morada. 

Após esse acontecimento tornou-se reclusa, não se sociabilizando com quem quer que fosse. Certa vez, de novo em sala de aula, houve uma encenação cômica, e ela divertiu-se muito, estava completamente relaxada, porém quando levantou-se a água turva escorreu do assento ao chão; os colegas foram aos céus com mais motivo para grandes gargalhadas, agora acompanhadas de zombarias direcionadas à pobre adolescente.

Passados anos, e não ocorrendo mais a sua incapacidade para a contenção de líquido, tinha vida normal. Isso até o dia em que estava sob grandes ânimos com uma companhia. Desde há muito, recusava-se ao contato, sobretudo aos mais ardorosos, no entanto, nessa ocasião, em que estava sobre o corpo de seu flerte, ela se descontraiu sob os efeitos das carícias e os músculos uretrais não foram resistentes o bastante para que não molhasse as vestes de ambos e do sofá que se cumpliciava, mesmo sem dar consentimento.

A ambiência tornou se constrangedora, pegou seus pertences, saiu correndo sem balbuciar uma palavra sequer, nunca mais reviu a sua companhia, a despeito de intensas e prolongadas tentativas da abandonada. 

Após esse evento tornou-se deveras antissocial; aos 22 anos de idade era virginal e pudica, não saía nem com os colegas de trabalho; quando a incontinência aquosa reapareceu. Ele era magra o bastante para que o seu físico não despertasse o interesse de outrem, não obstante a face harmoniosa e bela.

Por sua incapacidade de controle, houve por bem usar fraldas jovens – estava longe da terceira idade para utilizá-las com outro adjetivo – e teve que recompor grande parte de seu vestuário. Aquela moça esquálida tornou-se um mulherão com quadris para mais de metro; quando a ala masculina acordou para aquela bonita face e curvilíneas e largas partes inferiores.

O assédio tornou-se de tal monta que atingiu o seu humor, considerava os homens com os mais vis atributos, visto que percebeu a razão da transformação dos que cruzavam a sua trajetória. Porém, aconteceu de apaixonar-se por um desses; antevendo o fiasco, abriu-lhe o verbo, o assombro afugentou-o.

O desinteressante é que até as coisas pensadas desimportantes não são tanto quanto se espera; conhecer até a nossas secreções e excreções tem valia para o convívio social, sobretudo o contemporâneo que prima pela habitação e aglomeração urbanas.                                        12/07/2013

domingo, 30 de junho de 2013

DETALHES COMPÕEM O TODO. SEMPRE!

            Há um carro novo — seminovo — estacionado ao lado do seu. Ele está sempre muito bem cuidado, sempre livre de marcas de poeira com chuva, ou apenas pó.

            Em certa manhã domingueira conhece a proprietária. Ela vestia blusa simples e uma calça preta em lycra e tinha um preparo nos cabelos cobertos por um lenço. Via-se que tinha a musculatura dorsal um tanto quanto apreciável a despeito de outras nem tanto.
         
           Conversaram insignificâncias, mas de certa importância para uma conversa de introdução. Ele estava de saída ao supermercado e ofereceu-lhe os préstimos de comprar-lhe alguma necessidade, os quais foram agradecidos e recusados.

           No decorrer da próxima semana foi convidado a tomar o lanche vespertino na casa dela. Conhece o resto da família, que se compõe apenas do filho mais novo.

          O filho mostrou-lhe as habilidades musicais, ela disse apreciar o samba, ao que o filho tocou um; pediu-lhe então que sambasse um pouco. Assim, pôde apreciar as destrezas dela e sentir os hormônios apressarem-se-lhe na corrente sanguínea.

           Mais conversas por outros dias, trocas de informações, gentilezas, e mais apreciares de figuras físicas marcadas pela justeza das vestes.

           Insinuações e conversas diretas sobre relações humanas; porém o  comprometimento com outrem o impedia da aproximação, entretanto se não fosse essa seria o uso de da completa dentição superior artificial. Se excluísse o contato das cavidades orais até poderia se prontificar, mas ele lembra que o feminino valoriza bem esse ato.

            Sugere-se a valorização de todo e qualquer ato humano: curvas femininas, testosterona, visualização, preferências, dentição e tantas outras.     20/06/2009 
        

sábado, 15 de junho de 2013

É ESTRANHO COMO ALGUMAS COISAS ACONTECEM!


             Dois homens não esperam o sinal verde parapedestres e tentam atravessar uma rua de tráfego movimentado, então um carro vira à direita dele, quase bateu nos dois rapazes. Então, um deles diz um palavrão relacionado ao motorista, porque ele não sinalizou para a conversão.


             Há um grupo de quatro meninas andando a partir de um restaurante onde almoçaram, elas estão se divertindo muito, estão falando sobre amenidades. Então, um delas diz uma frase com alguns palavrões em voz alta. As outras riem

gostosamente. Oh, meu Deus, onde estão os bons costumes das meninas hoje em dia?
       
   Dois meninos de cerca de 6 seis anos de idade estão muito felizes porque um jogador de tênis - há um conjunto de quadras de tênis atrás de seu condomínio - lançou uma bola dentro de sua área residencial. Um dos pequenos pergunta se eles devolvê-la-ão. Eles respondem a si mesmos que não. Aparece alguém e diz-lhes que é desonesto, então, um joga-a de de volta.

    
    
As virtudes devem ser ensinadas desde cedo, caso não elas podem desaparecer de nosso cotidiano.      16/09/2010.

IT’S WEIRD HOW SOME THINGS HAPPEN

            Two guys don’t wait for the green pedestrian light and try to cross a hard traffic street, then a car turns on right hand side, almost hit the two guys. So one of them says a bad word related to the driver, because he hasn’t signalized to turn on. 
 
            There are four girls, in a group, walking from a restaurant where they had lunch, they are enjoying themselves much, they are talking about amenities. So one of them says a sentence with some bad words in a loud voice. The others laugh so much, enjoying themselves. Oh, my God, where are good manners of girls   nowadays ?
            Two boys of around 6 six years old are too happy because one tennis player -- there is a tennis course with many courts behind their condominium -- has launched a tennis ball inside their residential area.  One of them asks if they will threw it back. They answer that not. Somebody else appears and tells them that is dishonest, then, one throws it back. 
 
            The Virtues should be taught since  the early ages, if not they can disappear.     Sep16th, 2010.



sábado, 13 de abril de 2013

EMOÇÕES

          A manifestação da emocionalidade, por qualquer forma que seja, não é um sinal de tibiez, pelo contrário, só os corajosos, os fortes têm a ousadia de exteriorizar os seus sentimentos.
Emocionar-se à nossa partida ou de alguém resultando no distanciamento duradouro, no perder do que ou de quem amamos pode ser caracterizado por alguns de apego, eu chama-lo-ía de sensibilidade, a qual é exclusiva dos verdadeiros seres humanos, já que o ser mencionado pode ter sido também protagonista de experiências que ficarão indelevelmente esculpidas em seus coração e mente.
          Somente os  intimoratos choram, riem,  gritam quando  pertinente, enquanto os opostos ironizam, humilham, mas não apresentam o seu íntimo, nunca os conhecemos realmente.
          Oxalá possamos continuar sensíveis e permanecer humanos.                          23/08/2006

sexta-feira, 29 de março de 2013

TRISTEZAS


As minhas maiores decepções, ou descontentamentos — ou quaisquer outros substantivos que os retratem, ou ainda, ao menos aproximem-se — não são exatamente as coisas ou as aspirações que não deixaram de ser abstratas, tais como, as mulheres midiáticas, perfeitas ou divinas que sequer aproximei-me delas, ou pior ainda, jamais souberam da minha plebeia existência...
Também não foram os lugares nacionais ou países que ansiei visitar...
Não são os luxos, como iates, aviões e outros ricos supérfluos, os quais almejei, não os tive e, talvez, não os tenha — o que é a probabilidade maior...
Não são os reconhecimentos, valorações que tive (ou pensava ter),
e nem sequer foram notadas...
Não, também não é a espiritualidade, pela qual busquei por diversas vezes, que não tenho...
Não é pela fé em Deus que quisera ter...
Pelos relacionamentos...
O que mais me entristece e desespera é a minha ignorância. Quanto busquei e, ainda busco por conhecimento, mesmo não sabendo o que faria se o tivesse.
Só um último aproxima-se do meu maior pavor — e sei que não terei a resposta, pelo menos, penso que não — a morte (essa maldita que a ninguém poupa), e mais ainda se precedida por dores e sofrimentos diversos.
Quanta desolação, escuridão, neste nosso andar.
Miserável morte, queria tanto que me detestasse e que tivesse vontade de sempre estar distante, e muito, de mim; que sequer soubesse que um dia existi. Ignore-me!
E você, oh tempo, não me castigue como se fosse um aliado dela.
Dupla implacável e soberana. Tão perversos perseguidores são. Misericórdia! Duas mil vezes misericórdia !     
 27/06/12

 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

LIDERANÇA

          É uma característica nata — há aqueles que a professam como possível de ser aprendida — entretanto, aqueles que não a possuem podem melhorar seu comportamento no que se refere a ela.

          Pode trazer prestígio, o que requer do ser humano uma rígida autovigilância para que não se afaste da real concepção da atividade e do objetivo. Haja vista que o líder sempre se desgasta nas atividades, faz-se necessário algum contrabalanceamento, o que não significa esquivar-se das responsabilidades inerentes.

          O líder não deve omitir suas capacidades, porquanto essas podem trazer crescimento para o grupo; e muitas vezes o tal crescimento pode até não ocorrer ou postergar com a ausência de líder.

          Uns querem sê-lo, têm condições e são ou tornam-se bons líderes.
          Alguns não têm condições, querem sê-lo, podem aprender e se tornar bons líderes, ou não.

          Independente de o homem querer ou não o seu desempenho pode ser benéfico para ele e/ou para o grupo, por ser um canal de aprendizado e progresso, entretanto, pode também ser um dissabor para um ou outro, ou para ambos. Nunca se sabe até que atinja o resultado.

          Não importa a vertente à qual pertence, faz necessário visto o propósito do desenvolvimento social – que o preposto tente aprender a ser líder, caso não possua a capacidade de sê-lo, haja vista que não há desenvolvimento grupal se não houver um ou mais líderes que conduza o momento — fato — para a intencionada solução.  15/10/10