
Então, vejo uma morena, cerca de 20 anos, debutante no nível terciário. É uma de primeira – escrevo, de segunda – no terciário. Eis a razão daquele intróito, para que possa entender o embaralhamento matemático-verborrágico.
Penso: é de alguém de seu nível que preciso, porventura, todo Homem pensá-lo-ia. É ingênua, mas lépida, inteligente. Interessa-se por tradução – para a sua língua individual –, quer entender tudo a seu modo, trata-se da empolgação intelectual personalizada.
Cumprimenta-me esporadicamente, e sorri-me meio amorenado com os seus marfins atraentes, investida de sua silhueta contrária a outros portadores de marfim, asiáticos e africanos.
É inconcebível vê-la e não perceber a agitação do liquor vital.

Raríssimas vezes vi dois que se emaranhassem tão à francesa, com tamanha sofreguidão. Só vi-me em similitude nas circunstâncias de máximo frisson.
Vejo-as além da descrição, em um duplo desperdício, embora o desejável seria o trois.
Já não me amusa mais. 01/04/2015
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