Quantas vezes sentimo-nos envergonhados de pertencer a um determinado grupo.
Se formos por demais materialistas, por certo sentimo-nos envergonhados de ser
parte do proletariado.
Se formos de uma raça ou qualquer outra minoria podemos nos sentir intricados
com o nosso pertencimento forçado, se vivermos numa comunidade hostil —
preconceituosa.
Em muitas circunstâncias poderemos defrontar com problemas de tais naturezas ou
de uma outra qualquer que a valham.
Mas dentre todas as que poderíamos citar, obviamente, pertencer a uma classe
sem honra é a mais indignificante, visto que todo ser de valor anseia por
dignidade, parece próprio — sinônimo — de ser humano. 1983
Nenhum comentário:
Postar um comentário