Faz-se menção de
proferir o eu, contudo a maioria quer sentir o alento da própria
voz.
Simula-se não ser
solitário para que não riam do vácuo,
são verdades as do
devaneio,
são como luzes na
perene escuridão,
são como sementes
com as quais fecunda-se os próprios campos não cultivos e, ainda
quando plausível, os alheios,
são águas para a
infindável fome de tudo,
são lenitivos para
as múltiplas formas de dor,
são refletores
para a consciência, para o redimir dos equívocos e o recompor do
cerne.
São estas palavras
e muitas outras, secas lágrimas delineadas sobre linhas vazias à
espera...
São parcos os seres
dignos do aflorar do riso.
26/11/2015
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