A cassação eterna dos direitos políticos acrescida do enquadramento no Código Penal Brasileiro de todo político ou gestor público contraventor acionada por um dispositivo da falta de ética — se o brasileiro não se faz ético por sua natureza, que o façamos à força, ou melhor, à base da lei.
Com base em denúncias do cidadão e da mídia, os órgãos não governamentais, como a Transparência Brasil, o Instituto Ethos e congêneres, fariam uma investigação inicial e passariam ao Ministério Público, sendo que esse, se célere, poderia prescindir dos órgãos intermediários. Se houver denodo dos componentes dos sistemas atinentes à justiça e à ética, poder-se-iam prescindir daqueles.
Seria interessante o incentivo à politização e à cidadania de todo brasileiro pelas escolas, entidades de classe e de bairros, com vistas ao melhoramento da participação dele. Estimulando-a a substituir os cassados.
Implantar um sistema constante com todas as informações dos atuais e dos aspirantes à política, de maneira que o eleitor só votaria após consulta ao sistema. Poder-se-ia chamar SISÉTICA (Sistema da Ética).
Decerto que a corrupção não seria extinta — dado que ela é inerente à índole humana, infelizmente —, mas diminuiria muito, bem como as duas sistemáticas fomentariam uma nova safra de homens públicos.
Não podemos justificar nossos atraso generalizado e leniência porque somos uma nação nova, por isso não: há nações tão novas quanto a nossa em melhores condições — e não se refere apenas ao aspecto econômico, vai além disso —, como existem nações bem mais antigas, quiçá antiquíssimas, que apresesentam um quadro não tão privilegiado (também em aspectos gerais) quanto a nação brasileira . 160609