domingo, 27 de março de 2011
FORÇA
Sol, sol que é dourado, que exprime pujança. Douradeza que é invulnerável. Enquanto caminha pelo céu, outrora límpido, eu tento deslizar-me por superfície irregular, movido por uma força alheia. Você se alça para as alturas, eu consumo o tempo no mesmo plano. Vejo-o espelhado, logo de costas para você e, mesmo assim, permanece a abrilhantar-me a trajetória para a labuta. Você some atrás da montanha artificial, enquanto eu, na curva da reta de chegada, preparo-me para encará-lo de frente. Veio para radiar, no entanto – compulsoriamente - adentro por um túnel (do submundo), onde me confinarei por um quarto de mais um ciclo seu. Assim, somente quando para lá do pino que revê-lo-ei. 24/09/1986.
domingo, 20 de março de 2011
PREFEITURA DE CURITIBA : O AVANÇO DO CARTÃO ESTAR ( ESTACIONAMENTO ROTATIVO) E A FALTA DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS
Sabe-se – e é também um assunto bem comentado – que pagamos altos impostos e como retorno, serviços públicos incondizentes. E mais e mais pode-se perceber que as garras, a fome, dos governantes atacam o ativo do cidadão brasileiro.
Se se pensar que o ESTAR (estacionamento rotativo) democratiza a utilização do estacionamento nas ruas, concordo. Todavia, além desse aspecto, com o que o poder municipal nos retribui? Nada! Nada que nos favoreça, porquanto se o seu veículo for surrupiado nem a prefeitura, nem a Secretaria de Estado de Segurança o compensará com o valor do bem. Entretanto, a prefeitura poderá beneficiar-lhe com multa por ter excedido o tempo do cartão da área azul, ou por não o ter colocado em seu carro.
Para ilustrar a fome da Prefeitura de Curitiba, ela instaurou o dito cujo no bairro de Bacacheri, no mês de fevereiro de 2011. Bairro que é um misto de residência e comércio, sendo que o último é um tanto incipiente – o que não ajudará muito os comerciantes, talvez os clientes, por um pouco mais de facilidade para frequentar o comércio da área.
Até para ir à lavanderia terá que se utilizar de um cartão ESTAR, ato em que se dispendem uns poucos minutos – caso não o faça, estará sujeito aos dissabores de multa ou ir-se até à URBS (Urbanização de Curitiba), para se desvencilhar do imbróglio.
Mas por que a Prefeitura não se ocupa com algo que melhora – e muito – a vida do município? Asfalto, por exemplo!
Mesmo as vias principais têm um asfalto ruim, constantemente cheio de buracos, por exemplo, nas avenida Erasto Gaertner e rua Nicarágua. O lado direito, por onde circulam os ônibus, têm até afundamento do asfaltamento, onde podem-se ver as marcas das rodas.
As vias secundárias, são recobertas com o acintoso anti-pó – onde não se pode dizer que é rua de terra ou que é asfaltada. É uma lástima, já que em pouco tempo após a tapação de seus buracos – talvez uns 2 meses, outros aparecem. Essa coleção de remendos causa irregularidade no piso. Coitados dos nossos veículos, ou melhor, dos nossos bolsos. É como a história do queijo suíço, quanto mais queijo, mais olhaduras, quanto mais olhaduras, menos queijo; assim é com o anti-pó, quanto mais dele, mais buracos.
E o pobre do pedestre? Este sofre muito, pois está sujeito a acidentes, tem que se desviar das crateras do anti-pó. Isto mesmo, visto que os bairros menos abastados não têm calçadas, nem daquelas incômodas feitas de pedras. Como também não têm meio-fios, o anti-pó faz interface com grama ou mato; às vezes, com depósito de lixo.
Vê-se que o tempo dos serviços e o dinheiro do contribuinte poderiam ser utilizados para melhorias na vida de quem sustenta o Poder – o que me parece que ele o é só no massacre do cidadão e no próprio termo.
Para incrementar a exploração do cidadão de Curitiba, a Prefeitura aumentou, no mês de março de 2011, em 50% o preço do cartão ESTAR (estacionamento rotativo), passando de R$1,00 para R$1,50.
20/03/11
Se se pensar que o ESTAR (estacionamento rotativo) democratiza a utilização do estacionamento nas ruas, concordo. Todavia, além desse aspecto, com o que o poder municipal nos retribui? Nada! Nada que nos favoreça, porquanto se o seu veículo for surrupiado nem a prefeitura, nem a Secretaria de Estado de Segurança o compensará com o valor do bem. Entretanto, a prefeitura poderá beneficiar-lhe com multa por ter excedido o tempo do cartão da área azul, ou por não o ter colocado em seu carro.
Para ilustrar a fome da Prefeitura de Curitiba, ela instaurou o dito cujo no bairro de Bacacheri, no mês de fevereiro de 2011. Bairro que é um misto de residência e comércio, sendo que o último é um tanto incipiente – o que não ajudará muito os comerciantes, talvez os clientes, por um pouco mais de facilidade para frequentar o comércio da área.
Até para ir à lavanderia terá que se utilizar de um cartão ESTAR, ato em que se dispendem uns poucos minutos – caso não o faça, estará sujeito aos dissabores de multa ou ir-se até à URBS (Urbanização de Curitiba), para se desvencilhar do imbróglio.
Mas por que a Prefeitura não se ocupa com algo que melhora – e muito – a vida do município? Asfalto, por exemplo!
Mesmo as vias principais têm um asfalto ruim, constantemente cheio de buracos, por exemplo, nas avenida Erasto Gaertner e rua Nicarágua. O lado direito, por onde circulam os ônibus, têm até afundamento do asfaltamento, onde podem-se ver as marcas das rodas.
As vias secundárias, são recobertas com o acintoso anti-pó – onde não se pode dizer que é rua de terra ou que é asfaltada. É uma lástima, já que em pouco tempo após a tapação de seus buracos – talvez uns 2 meses, outros aparecem. Essa coleção de remendos causa irregularidade no piso. Coitados dos nossos veículos, ou melhor, dos nossos bolsos. É como a história do queijo suíço, quanto mais queijo, mais olhaduras, quanto mais olhaduras, menos queijo; assim é com o anti-pó, quanto mais dele, mais buracos.
E o pobre do pedestre? Este sofre muito, pois está sujeito a acidentes, tem que se desviar das crateras do anti-pó. Isto mesmo, visto que os bairros menos abastados não têm calçadas, nem daquelas incômodas feitas de pedras. Como também não têm meio-fios, o anti-pó faz interface com grama ou mato; às vezes, com depósito de lixo.
Vê-se que o tempo dos serviços e o dinheiro do contribuinte poderiam ser utilizados para melhorias na vida de quem sustenta o Poder – o que me parece que ele o é só no massacre do cidadão e no próprio termo.
Para incrementar a exploração do cidadão de Curitiba, a Prefeitura aumentou, no mês de março de 2011, em 50% o preço do cartão ESTAR (estacionamento rotativo), passando de R$1,00 para R$1,50.
20/03/11
quinta-feira, 3 de março de 2011
CONJUMINAÇÃO
Verde rastejante esmaecido, mas mesmo assim quanta beleza coloca-se me à visão.Lindas galhosas, quão prestimosas são a sua existência. Compondo, ainda aparece a grande luz para fazer a tudo radiante. Esta conjuminação dá ao mortal a força para habitar e voluntariar-se na consecução de sua harmonia. 21/06/2006
BENDIZER
A não-maledicência verbal é sinônimo da disciplina da fala, a qual pode ser cultuada por todos, com um pouco de vontade e auto-vigilância, no entanto, a não-maledicência mental requer maiores atributos para a sua consecução. Oxalá consigamos a verbal, que se acredita ser o pré-requisito para a mental, partindo então para a auferição dessa tão sublime característica virtual – a não maledicência mental. Quando só ter-se-iam pensamentos fraternos, benfazejos. 30/05/2006
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