segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
OS GUARDIÕES DA LÍNGUA ESCORREITA ?
Quem tem a obrigação de zelar pela língua nacional? A elite? O povo? Os intelectuais? A ABL (Academia Brasileira de Letras)? Os professores? Aqueles que utilizam a palavra como instrumento de trabalho?
Todos eles podem ter o dever de cuidar, não importam a sua origem social e/ou a sua função, mas sim, o seu aprendizado, o amor que tem pela nação, independente de por qual aspecto tenha predileção, seja ele o do povo, seja ele o da cultura geral. Pois o que é uma nação sem uma língua? Pode ser tantas outras denominações, mas não uma nação!
Aqueles que tiveram ou criaram oportunidades de acesso ao seu nível de conhecimento, não importa ao qual dos grupos acima façam parte, contudo se além de falantes a tiverem com ferramenta de labuta, estes sim, têm dever preponderante de zelo sobre os demais que só a falam (usam-na com o objetivo da sobrevivência).
Quais são os usuários que o são mais de uma vez? Os jornalistas, os escritores, os poetas, os publicitários, os palestrantes, os professores. Dentre esses, os únicos que ensinam a língua – na sua forma oficial – são os professores. Os que ensinam a língua correta - falada e escrita.
O professor é o verdadeiro guardião da língua de uma nação. Tem a obrigação de ensiná-la bem, com o maior rigor no que se reporta aos ditames gramaticais, e se estes não o fizerem – e a despeito da dinamicidade da língua – será impossível não só de usá-la corretamente, como ensiná-la, porquanto a velocidade das mudanças.
E o professor forma-se onde?
Ele é formado nas academias -primeiramente -, entretanto, a sua formação nunca obterá a completude, por isso deve ser uma educação contínua, com a vivência e também na sala de aula, quando ensina.
Então, há de se convir que a importância da universidade é inconteste? Mas e quando os professores e até a administração dela não se atém ao zelo para com a nossa amada e prestimosa língua? Veja este exemplo: 25 de outubro à 12 de novembro.
Quando não, encontramos professores que possuem os mais elevados títulos acadêmicos – inclusive pós-doutorado no exterior –, entretanto, utilizam-na com incorreções gramaticais como se lhes pertencesse como o próprio corpo, acrescida ainda de termos reles. 01112010
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