Num estilo despercebido caminho bem em cima de uma linha amarela, que divide a zona de permissão, do quase livre-caminhar, já que possui algumas instruções: é um espaço para pedestres e tem que se tirar o chapéu, ou qualquer outra coisa que passa escapar e ser levada pelo vento natural ou não. O outro lado não facilita a locomoção de humanos, salvo se eles estiverem conectados à natureza de sua atividade e de locomotores acima do solo.
Se me movimento na direção leste-oeste a minha direita é a parte dos que se movimentam de forma primitiva; simboliza os que defendem o status quo, logo os contra a equidade dos seres viventes. É o lado dos não-vermelhos. Poderia atribuí-lo aos que representam – defendem — o capitalismo, o livre mercado. Onde se encontra a maior parte dos países, por extensão, dos 7 bilhões de terráqueos, os quais não sou capaz de quantificá-los, sequer por aproximação.
A minha esquerda é a parte dos que se movimentam de forma
high-tech; simboliza os opositores do sistema atual, portanto os favoráveis à igualdade universal. É a área vermelha – ou dos vermelhos. Poderia ser designada como a dos inimigos do capitalismo, ou um dos ismos diversos que identificam a inclusão, pelo menos em tese. Nessa divisão estão poucos países, cujos nomes a minha inépcia não permite citar – a menos que eu consulte o
Google – mas é uma empresa privada, capitalista, então...
Porém, se eu usar os meus membros inferiores na direção oeste-leste muda tudo. Tenho que trocar todas as possibilidades, coisas e características de uma parte para outra. O que era deixa de ser, o que não era, agora passa a ser.
Agora eu starto — é como dizem alguns não-vermelhos, o que signifca começo — a entender o caos em que vivemos. Se as coisas são favoráveis, eu caminho na sua direção, defendo-as; senão, caminho na outra, ataco-as.
É... o mundo do homem é mesmo confuso!!!
Uma outra coisa inquieta-me mais ainda, se eu penso que pensei tantas coisas estando absorto, o que aconteceria se eu estivesse consciente? Ou será que só as consegui, justamente, por estar em devaneio?
Enfim, não sei de que lado devo me posicionar. Devo!? ou posso!? 21/05/09