No dia 29 de junho de 2010, fiz uma solicitação de reparos em três telefones públicos, instalados no bairro de Bacacheri, na cidade de Curitiba - PR. Um deles, n.º (41) 3356-3070, apresenta defeito em algumas teclas; o segundo, n.º (41) 3356-1070, apresenta a parte auditiva do aparelho quebrada; o terceiro, (41) 3256-4154, está completamente mudo.
Esses três aparelhos encontram-se num local de média demanda, e em que não há outros facilmente acessíveis, quer seja pela distância – o mais próximo está acerca de 300 m, quer seja pela não permissão de se deslocar até ele, por não se poder deixar o local de trabalho e deslocar-se por aproximadamente aquelas centenas de metros para realizar um telefonema.
Nestes quinze dias fiz o primeiro contato solicitando o conserto, e outros 3 ratificando e implorando a manutenção. O atendimento – não obstante a polidez treinada dos atendentes – é um verdadeiro desrespeito com o usuário, passaram-me por inúmeros menus de opções, os quais quase sempre me retornam à mensagem inicial.
Quando se opta pelo atendimento de um consultor, ele – na maioria das vezes – diz que não é com o setor dele e reencaminha-o a um outro menu de opções – e mais uma vez tudo se reinicia, podendo-se até parafrasear Lavoisier (químico francês, séc. XVIII): “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, o da Empresa Oi é: nada se resolve, tudo - eternamente - se reinicia no menu de opções.
Não pense que por já estamos no mês de julho de 2010, dia 14, e por usar o verbo no presente do indicativo referente ao 29 de junho constitua um erro de concordância no primeiro parágrafo. Não, não cometemos, visto que após 15 dias os aparelhos permanecem intactos pela Empresa Oi, com inúmeras promessas de conserto, sendo a primeira para até 8 horas, isto é, deveria tê-los consertado até às 24 horas do dia 26 de junho .
Será que a Empresa Oi não conserta os telefones públicos para forçar o cidadão a adquirir e/ou utilizar o serviço de telefonia móvel, o qual é muito mais oneroso?! 14/07/2010