quinta-feira, 28 de abril de 2011

A EFICIENTÍSSIMA EMPRESA " OI "


No dia 29 de junho de 2010, fiz uma solicitação de reparos em três telefones públicos, instalados no bairro de Bacacheri, na cidade de Curitiba - PR. Um deles, n.º (41) 3356-3070, apresenta defeito em algumas teclas; o segundo, n.º (41) 3356-1070, apresenta a parte auditiva do aparelho quebrada; o terceiro, (41) 3256-4154, está completamente mudo.

Esses três aparelhos encontram-se num local de média demanda, e em que não há outros facilmente acessíveis, quer seja pela distância – o mais próximo está acerca de 300 m, quer seja pela não permissão de se deslocar até ele, por não se poder deixar o local de trabalho e deslocar-se por aproximadamente aquelas centenas de metros para realizar um telefonema.


Nestes quinze dias fiz o primeiro contato solicitando o conserto, e outros 3 ratificando e implorando a manutenção. O atendimento – não obstante a polidez treinada dos atendentes – é um verdadeiro desrespeito com o usuário, passaram-me por inúmeros menus de opções, os quais quase sempre me retornam à mensagem inicial.


Quando se opta pelo atendimento de um consultor, ele – na maioria das vezes – diz que não é com o setor dele e reencaminha-o a um outro menu de opções – e mais uma vez tudo se reinicia, podendo-se até parafrasear Lavoisier (químico francês, séc. XVIII): “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, o da Empresa Oi é: nada se resolve, tudo - eternamente - se reinicia no menu de opções.


Não pense que por já estamos no mês de julho de 2010, dia 14, e por usar o verbo no presente do indicativo referente ao 29 de junho constitua um erro de concordância no primeiro parágrafo. Não, não cometemos, visto que após 15 dias os aparelhos permanecem intactos pela Empresa Oi, com inúmeras promessas de conserto, sendo a primeira para até 8 horas, isto é, deveria tê-los consertado até às 24 horas do dia 26 de junho .


Será que a Empresa Oi não conserta os telefones públicos para forçar o cidadão a adquirir e/ou utilizar o serviço de telefonia móvel, o qual é muito mais oneroso?! 14/07/2010

domingo, 17 de abril de 2011

LUA

Ó lua, que estás linda. Lua que inspiraste muitos homens. Por que tu não me inspiras para alcançar o meu objetivo? Ó lua, por que não me dás iluminação tua para o meu caminho? Lua linda que és, só a ti vejo no meu horizonte. Faças com que eu inspire tanta gente, e tão bem, como penso que podes me inspirar agora e sempre. 24/09/1986

domingo, 3 de abril de 2011

VIRA-LATAS MADE IN BRAZIL

Nunca na história deste país houve alguém que falasse tantas coisas sem nexo, entretanto, há uma que não a considero como tal: “O brasileiro tem de acabar com seu complexo de vira-lata”. O complexo de vira-lata é uma expressão criada pelo dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, a qual originalmente se referia ao trauma pela derrota dos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de futebol na final da Copa do Mundo no Estádio do Maracanã. O Brasil só se recuperou do choque no futebol quando ganhou a sua primeira Copa do Mundo, em 1958; infelizmente esse complexo não se resume ao futebol. Assim, também parafraseio Nelson Rodrigues: visto que que o povo brasileiro precisa deixar de ser servil, sentir-se subalterno frente a representantes de outras nações, independentemente se possuem maiores ou menores níveis de desenvolvimento tecnológico, educacional ou militar, não necessariamente precisa ser em todos.O brasileiro não precisa de se gabar só de seu futebol, carnaval e nível de descontração; precisa extravasar com palavras e atos as suas boas características, quer sejam materiais, quer não, já que se sabe que muito do que temos é cobiçado por povos dos mais diversos continentes. Não se pode admitir que brasileiros – autoridades ou não – sejam constrangidos dentro de nosso território, a exemplo do que ocorreu com os Ministros da Fazenda – Guido Mantega –, do Desenvolvimento – Fernando Pimentel e da Ciência e Tecnologia – Aloízio Mercadante, quando da visita de Obama ao Brasil, no mês de março de 2011.Temos que banir a subserviência e não permitir que subjuguem autoridades nacionais, por exemplo, revistando-as em nossa própria nação. Abaixo o complexo de vira-lata! 20/03/2011