Fascina-me mirar os seus olhos, visto que o seu azul lança-me à paz dos céus.
Apetece-me olhar os seus bem torneados lábios.
Ao ver o seu perfil, vejo-me levado ao passado de um bebê-propaganda e a vontade de mordiscar-lhe a cútis apossa-se de mim.
Se lhe toco os braços, dá-me disposição de acariciá-los eternamente.
Se desloco a visão ao seu colo e visualizo os mamilos, supostamente planos, retorno ao meu tempo de lactente, e a fome me invade.
Caso desço o manuseio à cintura, e sinto o seu formato violão, a vontade de saber tocar tal instrumento me toma a alma.
Se vou para baixo e vejo o monte, tenho ânsia de escalá-lo até o topo, e lá instalar-me.
Caso a percebo se distanciar, quero segui-la para não perder tão magnífica vista.
Se preciso caminhar, quero usar as suas pernas, pois sei que as minhas não o fazem tão belo.
13/10/2009